Este espaço foi criado com o objetivo de proporcionar conteúdos e dicas, bem como sugestões de atividades lúdicas que possam ser incluídas na rotina das famílias dos estudantes da Rede Municipal de Educação de Araquari, favorecendo seu processo de aprendizagem e desenvolvimento, e fortalecendo o vínculo afetivo.
Serão feitas aqui publicações com conteúdos e dicas de profissionais da psicologia e da fonoaudiologia.
Tem algum assunto que gostaria de ler aqui? Encaminhe para a gente através do e-mail: numae.araquari@gmail.com
O Agosto Laranja é um mês dedicado à prevenção de deficiências, onde as Apaes de todo o país promovem ações para conscientizar sobre a importância de alguns cuidados para diminuir a ocorrência de novas deficiências, tanto no nascimento quanto ao longo da vida. Além disso, a iniciativa busca identificar os casos que necessitam de intervenção precoce.
Fonte: Rádio Videira
O Programa Saúde na Escola (PSE) vinculado às Secretarias Municipais de Educação e de Saúde apresenta no vídeo abaixo algumas orientações para as famílias no sentido de prevenir o uso de álcool e outras drogas. Reforçamos que para conversar com crianças e adolescentes sobre qualquer tema é importante que as relações familiares lhes proporcionem segurança e confiança.
O dia 18 de maio é o Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual. Tendo em vista a urgência de se valorizar as discussões pertinentes ao abuso e à exploração sexual, fazemos aqui um compilado de materiais que visam informar e prevenir ações que violentam e marcam intensamente a história das pessoas.
No site “Pipo e Fifi” você encontra livros e atividades que foram elaboradas para distri'buição gratuita e que possibilitam uma forma lúdica para que os adultos conversem com as crianças e previnam situações de abuso e exploração sexual. Saiba mais e conheça os materiais clicando nesse link: https://www.pipoefifi.com.br/publicacoes-gratuitas
Conheça também a campanha “Defenda-se”, que tem uma série de vídeos educativos, apropriados para crianças entre 4 e 12 anos de idade. Para conhecer a campanha assistir os vídeos clique aqui: https://defenda-se.com/
Além disso, saiba mais sobre o assunto a partir da campanha “Faça bonito”: https://www.facabonito.org.br/entendendo
Essa nova realidade que estamos vivendo trouxe mudanças significativas no cotidiano de muitas famílias. Com a suspensão das atividades escolares presenciais exigiu-se ainda mais da participação dos familiares no processo de escolarização das crianças.
A nova rotina imposta devido ao distanciamento social somada ao dia a dia do trabalho doméstico e demais trabalhos pode tornar-se ainda mais desgastante com a necessidade de acompanhar e estimular as crianças a realizarem seus estudos a distância. O que depende de uma supervisão ativa.
A brincadeira espontânea, os jogos, a conversa e a leitura são atividades prazerosas que podem ser feitas em família. Essas atividades contribuem com o processo de escolarização das crianças pois atuam diretamente no desenvolvimento das funções mentais, que servem de suporte para a aprendizagem dos conteúdos escolares. Além disso, e até mais importante, é o fortalecimento de vínculos, de afetos e de segurança que esses momentos proporcionam para a criança.
Nem todas as brincadeiras necessitam de muitos recursos materiais, alguma delas só precisam de papel. Por exemplo: forca, stop, trilha, pontinhos, dobraduras.
Aqui neste arquivo você poderá encontrar algumas dicas de brincadeiras que podem ser realizadas em casa utilizando poucos materiais mas muita criatividade e improvisação!!
https://drive.google.com/file/d/1b7W8s6wFx5qVA1sK2KTA9x96SLK-Of_F/view?usp=sharing
Outras você só precisa do próprio corpo, como: morto-vivo, estátua, faz de conta, etc. Apague as luzes e com o auxílio de uma lanterna ou luminária, que tal brincar de sombra? Neste vídeo você poderá aprender algumas formas para fazer e ensinar as crianças: https://www.youtube.com/watch?v=Gx7nw5QC0zQ
Além desses que mencionamos aqui, quais outros jogos e brincadeiras você lembra?
Heloiza Iracema Luckow, Psicóloga, CRP 12/13760
Maria Alice de Carvalho Echevarrieta, Psicóloga, CRP 12/16551
A aquisição da linguagem é um fator fundamental para o desenvolvimento infantil. A interação com a família e o ambiente facilitador são essenciais na fase da aquisição da linguagem.
O papel da escola no desenvolvimento da linguagem nos primeiros seis anos é importante, mas não substitui o da família, já que a estimulação da linguagem se inicia desde que a criança ainda é bem bebezinha.
Dicas importantes:
• Mantenham-se atentos à forma como a criança se comunica, respeitando seu estilo, mas também favorecendo o desenvolvimento de novas habilidades;
• Busque estar na mesma altura e chamar atenção para a face enquanto se comunica com a criança;
• Observe como ela faz para pedir objetos e ações; se ela apontar, estimulem a vocalizar junto;
• Explore as situações vivenciadas para ampliar o repertório comunicativo, por exemplo, durante o banho, comente como é gostoso se lavar, leve brinquedos, cante, estabeleça rotinas simples;
• Associe experiência da linguagem à fatores sensoriais. Exemplo: sentir o cheiro da flor ao nomeá-la, colocar a mão da criança na garrafa gelada e identificar a garrafa e a temperatura;
• Brinque o máximo possível de brincadeiras que necessitem a troca de experiências e troca de turnos. Exemplo: dar a bola receber de volta, de esconde-esconde...
• Quando solicitar algo a criança, aguarde que ela responda e/ou execute a ação;
• Durante a brincadeira estimule a linguagem da criança. Exemplo: ao brincar, associe uma rotina simples como “um,dois, três e já”. Quando estiver brincando com carrinhos ou animais, faça o som correspondente;
• Estimule brincadeiras com contato corporal, como: aviãozinho, pular e se jogar juntos em um colchão, estimular o abraço...
• Converse muito, de forma espontânea, sem impor ou falar por ela;
• Brinque de faz de conta com ela ( casinha, bonecos, inventar histórias durante as brincadeiras);
• Busque ter um momento do dia para a criação e/ou contação de histórias com a criança;
• Incentive a imitação;
• Proponha tarefas que estimulem os sentidos, como massinhas, deixe mexer na comida, pinturas com tintas, areia, desenhos com vários materiais diferentes, com texturas e materiais que fazem barulho.
Luísa Tschoepke,
Fonoaudióloga da Secretaria Municipal de Educação de Araquari
(CRFa 3- 8719 - 7)
Nas últimas semanas todos nós fomos pegos de surpresa, tivemos nossas rotinas e planejamentos modificados . Reconhecemos que esse desafio é ainda mais especial para aquelas famílias que têm crianças em suas casas. Por isso, em meio a tantas informações disponibilizadas nas redes sociais e outros meios de comunicação, achamos pertinente elencar aqui 6 dicas que esperamos que sejam úteis para o cotidiano das famílias com crianças.
Dica 1 – Converse com as crianças e adolescentes: É importante que o adulto explique de forma acessível o que está acontecendo no mundo, tomando cuidado com o acesso a vídeos, áudios e imagens que tenham conteúdos que possam assustar e aumentar o nível de ansiedade das crianças e adolescentes. É importante que as crianças entendam que ficar em casa é uma forma de proteger a si mesmo e, principalmente, aos outros.
Dica 2 – Garanta um ambiente seguro: Estamos vivendo um momento que pode, muitas vezes, gerar tensão, inclusive para crianças e adolescentes. Por isso, quando falamos de ambiente seguro, não falamos apenas da proteção em relação à contaminação do vírus. Ambiente seguro é aquele em que a criança e o adolescente sentem que há pessoas junto delas. Além disso, espaços para que a criança possa expressar o que está sentindo são interessantes. Para isso, a arte, o desenho e a massinha podem ser recursos que facilitam a expressão das emoções. Acolha o que a criança lhe disser.
Dica 3 – Estabeleça rotinas:
A rotina é interessante para organização das crianças e dos adultos. É necessário que os adultos organizem períodos para dedicar-se ao trabalho e períodos para dedicar-se exclusivamente à criança e ao adolescente. Você também pode incluir as crianças em pequenas tarefas domésticas, além de oferecer momentos para exercícios físicos. Mas lembre-se, você não precisa definir as atividades da criança o tempo inteiro, não se cobre por isso. Você deve dar suporte, ideias e estar presente, mas é importante que a criança também tenha liberdade para criar.
Dica 4 – Limite o uso excessivo de telas: Estabeleça momentos em família longe das telas de computadores, celulares e televisão. Aproveite para brincar e utilizar jogos. Os jogos podem auxiliar no desenvolvimento das funções mentais, como a atenção, a memória e a concentração, além de ser um momento de fortalecimento de vínculos e descontração entre a família. Aproveite as sugestões de atividades divulgadas aqui no site pelas professoras e professores de seus filhos.
Dica 5 – Cuide com o acesso à informação e notícias: O excesso de informação em meio à pandemia pode ser um fator de aumento da ansiedade, tanto para adultos como para as crianças e adolescentes. O que acha de estabelecer um ou dois momentos do dia para ter acesso à informação? Aproveite o resto do dia para realizar suas atividades e interagir com sua família, sem se cobrar tanto por produtividade nesse momento.
Dica 6 – Mantenha contato virtual com pessoas queridas: A interrupção abrupta do convívio social com pessoas queridas é um fator importante a ser considerado. Por isso, aproveite as tecnologias para manter vínculos e conexão com pessoas mais próximas, tanto do adulto quanto das crianças e adolescentes. Lembre-se, e faça as crianças e adolescentes lembrarem-se também: estamos isolados, mas não estamos sozinhos. Não hesite em procurar ajuda se precisar!
Heloiza Iracema Luckow
Psicóloga
CRP 12/13760
Maria Alice de Carvalho Echevarrieta
Psicóloga
CRP 12/16551